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 Um relatório produzido pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) revela que a tornozeleira eletrônica utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentava danos significativos, incluindo marcas de queimadura ao redor de todo o dispositivo, com maior concentração na área onde ocorre o travamento.


Segundo o documento, ao ser abordado pelos agentes durante a checagem da violação, Bolsonaro foi questionado sobre o objeto empregado para danificar o equipamento. Ele declarou ter utilizado um ferro de solda na tentativa de abrir a tornozeleira. A Seape anexou ao relatório um vídeo em que o próprio ex-presidente confirma o uso da ferramenta para manipular o dispositivo.


O sistema registrou o disparo do alarme às 0h07, momento em que a equipe responsável pela segurança do ex-presidente foi comunicada pelo órgão de monitoramento. A escolta se deslocou até a casa de Bolsonaro, no Jardim Botânico, onde constatou a alteração no aparelho.


Às 1h09, pouco mais de uma hora após o alerta, a tornozeleira danificada foi removida e substituída por outra. Toda a ocorrência foi documentada e enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que utilizou a violação como um dos elementos para transformar a prisão domiciliar de Bolsonaro em prisão preventiva.


O relatório faz parte do conjunto de materiais que sustentam as investigações sobre o comportamento do ex-presidente na madrugada deste sábado (22), evento que desencadeou novos desdobramentos jurídicos e políticos após sua detenção.


VEJA O VÍDEO.

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