O
governo italiano solicitou que o Brasil execute a pena do ex-jogador Robinho,
condenado em última instância a nove anos de prisão por estuprar uma jovem de
23 anos em uma boate em Milão, em janeiro de 2013, enquanto jogava pelo Milan.
O amigo de Robinho, Ricardo Falco, também foi condenado. Os pedidos foram
assinados pelo ministro da Justiça italiano, Carlo Nordio, e enviados ao
governo brasileiro em 31 de janeiro.
No documento, é solicitado que o caso seja submetido à autoridade judiciária brasileira competente para que autorize, de acordo com a lei brasileira, a execução da pena imposta a Robson de Souza, nome verdadeiro de Robinho, pela sentença do Tribunal de Milão em 23 de novembro de 2017, que se tornou definitiva em 19 de janeiro de 2022. O despacho também esclarece que o pedido de extradição de Robinho foi negado porque a Constituição brasileira proíbe a extradição de nacionais.
De
acordo com o site "UOL", Robinho afirmou que não estava ciente das
solicitações. O advogado do ex-jogador não se manifestou. Robinho admitiu ter
mantido relação sexual com a mulher, mas negou as acusações de violência sexual
durante seu interrogatório em 2014. Além de Robinho e Ricardo Falco, outros
quatro brasileiros foram denunciados por participar do ato.
Postar um comentário